quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cinemateca Carnavalesca

Nunca mais havíamos assistido filmes. Pelo menos, não no ritmo de antes. Aproveitamos o carnaval para tirar o atraso e assistimos a três bons filmes. Não achei nenhum maravilhooooso, mas gostei de todos.

O primeiro deles foi "O Solista". Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um jornalista do Los Angeles Times que, em busca de uma história interessante para contar, acaba conhecendo Nathaniel Ayers, um músico que vive nas ruas da cidade. No processo de pesquisa para contar essa história, Steve Lopez, o jornalista, descobre o talento de Ayers, que chegou a estudar na Julliard, mas desenvolveu esquizofrenia, e tenta ajudá-lo.

Bem, eu já sou uma manteiga derretida, com história real, então, aí já viu! O filme é bom, emocionante e pra mim, a melhor parte está na reflexão: às vezes, o melhor que podemos fazer por alguém é simplesmente ser amigo - com todas as nossas qualidades e fraquezas. Simples assim.

O segundo filme foi, para mim, supreendente! Não esperava nada dele e no fim, achei um filme bom, diferente. Não é muito profundo, nem sei se pretende ser, mas eu gostei.

Naomi é uma judia, filha de um rabino, de família ortodoxa. Após a morte da mãe, ela pede que seu pai adie o seu casamento por um ano, para que ela possa estudar num seminário de meninas. Lá ela divide o quarto com mais três meninas e se torna amiga da mais rebelde delas, Michelle. Por insistência de Michelle, elas ministram rituais cabalísticos (tikuns) numa ex-presidiária que está perto da morte e deseja encontrar Deus. Só que numa cultura extremamente machista, onde só os homens são detentores do conhecimento, essas práticas trazem grandes riscos e descobertas.

O último filme foi no cinema. Após algumas recomendações, fomos assistir a Amor sem Escalas (e aqui preciso endossar o coro quanto ao ridículo título no Brasil), a história de um homem pronto para fazer uma conexão. Também achei um filme bom, interessante. O mais legal é que o filme não é sobre essa conexão, mas sobre esse homem e o descobrir-se pronto.

Ryan Bingham é um homem que é pago para demitir pessoas. Nesta tarefa, ele chega a viajar 340 dias por ano e é feliz assim, sem raízes. Uma psicóloga recém formada é, então, admitida na empresa e quer implantar a demissão por videoconferência. Na intenção de demonstrar a inviabilidade do método, ele a leva para aprender tudo sobre demitir alguém, enquanto aprofunda os laços com Alex, em meio a tantas conexões.

Acho que os três valem a pipoca.


Um comentário:

  1. Desses três, eu só assisti Up in the air. Amei, amei! Assisti duas vezes, inclusive.
    George Clooney tá perfeito nesse filme. Depois de assistir fiquei pensando pensando horas a fio.

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