Passando o tempo

Dia 04/01 entregamos nosso apartamento e deus-sabe-quando vamos nos mudar pro próximo. Enquanto isso, em meio a caixas e muita bagunça, passo os dias na casa da sogra. Pra distrair minha cabeça da ansiedade, a primeira semana foi de livro e cinema.

Eu estava com 8 livros novinhos em folha pedindo para serem lidos, mas otimista que estava, empacotei tudo, achando que logo logo os desempacotaria no apê novo. Daí que no último dia de 2009 terminei de ler Razão e Sensibilidade e fiquei de mãos vazias! A sorte foi que a amiguinha levou para a viagem Ponto de Impacto de Dan Brown e meio a contragosto, resolvi começar a lê-lo.

O tema em princípio não me despertou muito interesse, mas uma coisa parece certa: Dan Brown sabe prender a atenção do leitor! [eu disse "parece" pois este é apenas o segundo livro dele que leio] A dinâmica é rápida e a gente fica logo curioso pra saber o que vai acontecer. Graças a Deus, pois assim pude ocupar algumas horas da minha semana. O final é digno de filme americano: o mocinho se dá bem e o vilãozinho se dá mal, num contexto bem clichê! De qualquer forma, achei bom entretenimento.

No sábado passado, eu e marido resolvemos assistir a Avatar. Já tinha um tempão que não íamos ao cinema e resolvemos ir ver "colé de mermo" desse filme. Sem falar que nunca tínhamos assistido a nada 3D - nem no tempo dos óclinhos de papel lado azul, lado vermelho...

Para quem ainda não conhece a história, o filme se passa em 2154. Um novo planeta chamado Pandora é descoberto por cientistas. Este planeta tem alta concentração de um minério muito valioso e é habitado por seres humanóides que vivem integrados à sua floresta- um ambiente hostil aos que não dominam os seus segredos. Os cientistas criam criaturas (redundância necessária) semelhantes aos nativos, mas cujo cérebro é comandado pelo seu "equivalente" humano. Ou seja, as criaturas são avatares dos humanos, daí o nome do filme. Um desses avatares se perde na floresta e passa viver com os nativos assimilando seu modo de vida. Paralelo a isso os humanos desejam expulsar os nativos para explorarem a floresta. Aí começa a guerra e também um romance.

O filme é bonitinho, mas a parte dos combates achei bem chata e cansativa. Até eu que não sou muito ligada em efeitos especiais e ficção científica achei esse aspecto bem bacana. No mais, nada demais! Mas uma coisa é certa: James Cameron sabe ganhar dinheiro!