Hoje tive uma reunião de trabalho bem difícil . Engraçado que desde sempre os desgastes emocionais têm um impacto físico sobre mim, estou me sentindo exausta!

Quando temos uma relação profissional que se mistura com relações pessoais, como amizade, tudo pode ficar bem mais difícil. Até porque o confronto de visões de mundo diferentes pode causar algum desconforto e mudança da visão que temos do outro...

Mas até que esse é um bom exercício: lidar com as diferenças, saber separar as coisas. Será que vamos conseguir?

Hoje, na oitava eleição em que eu voto, ao olhar para a urna, me bateu uma sincera tristeza. Fiquei alguns segundos pensando na literalmente cruel dúvida de votar branco ou nulo. Votei branco.

Depois de 14 anos, não votei no PT. Mas não votei não por causa dos argumentos pífios de mensalão, chantagem ou coisa assim. Isso pra mim beira a ingenuidade. Não votei no PT simplesmente porque a forma de fazer política do PT, pelo menos aqui na Bahia, vem se mostrando igualzinha àquela que sempre rejeitei. 

Mas é ela que vai ganhar. De um lado ou de outro.

mal traçadas linhas...

Por mais que a gente acredite que Deus escreve certo por linhas tortas, às vezes é tão difícil...

more than feelings

Desde criança eu tenho feeling para pessoas. Identifico rapidamente pessoas bacanas e pessoas nem tanto. Na vida adulta, as pessoas "nem tanto" vem sendo substituídas pelas pessoas de mau caráter mesmo. So sad.

Dificilmente me engano, mas ainda assim me assusto. Me assusto com a presunção de achar que todo mundo é idiota e não percebe que seu tapete está para ser puxado. Me assusto com o cinismo, a covardia, o despeito, a pequenez...

Mas fazer o que, né? As pessoas são assim, melhor mesmo é manter distância!

E, como eu disse uns posts atrás, eu bem sei recomeçar...

Tenho me sentido triste, cansada, tensa e preocupada. Sei que tem a ver com as perspectivas de aumento de trabalho, medo de não dar conta, de me sentir sobrecarregada.

A viagem de Ana me desampara um pouco, pois, além de sermos grandes amigas, era com ela que eu estava aprendendo tantas coisas, tirando minhas dúvidas. Mas sei que vai ser muito bom pra ela.

Estou num chororô só. A vontade de chorar às vezes vem forte e inexplicável. Marido está preocupado comigo, tem medo de que eu entre em depressão. Mas vai passar (assim espero).

Essa semana nem consegui pensar em gravidez direito... 

Quero fugir daqui

Primeiro o jovem advogado, recém-casado, assaltado com o carro em movimento, enquanto ía buscar a esposa no trabalho, por volta 19h. Morreu.

Depois, o carro imediatamente na minha frente, abordado no engarrafamento por dois homens armados. Poderia ter sido comigo.

Depois, o menino de 14 anos baleado na cabeça quando saía do jogo.

Agora o policial civil, vítima de latrocínio, aqui, do lado da minha casa, antes das 8 da noite.

Não dá pra viver assim não. Não dá.

Pessoas Sacanas

Eu sou antenada e safa, mas confesso que à vezes sou ingênua. Sempre espero o melhor dos outros, estou sempre de boa-fé.

Essa semana me decepcionei mais um pouco com "os seres humanos".

Esse fim de semana pus um anúncio no jornal e a bendita atendente colocou meu telefone errado. Eu liguei pro cidadão dono do número avisando do erro e ele me respondeu com um grosseiro "e daí?". E daí, meu filho, que você vai receber algumas ligações hoje e amanhã, tchau! (mentira que eu não falei meu filho). Eu que na minha santa ingenuidade tinha pensado na remota possibilidade de ele, talvez, dar o número correto, fiquei com cara de tacho (e com vontade de ligar zilhões de vezes para ele, de números diferentes, pedindo informações do anúncio, mas como sou uma pessoa legal, óbvio que não fiz isso). Será que seria tão absurdo assim um pedido desses? Ou as pessoas que não estão nem aí pra um pouquinho de gentileza? Juro que se fosse o contrário eu faria!

O outro sacaninha foi o corretor de um imóvel que nós havíamos "gamado". Fiz milhões de propostas e ele sempre dava uma desculpa. Quando, enfim, consegui viabilizar as condições que ele impôs, ele me disse que o imóvel foi vendido. Chorei tanto!!! Beto acha que ele já estava com essa venda engatilhada desde que nos mostrou o imóvel. Devia estar só aguardando o sinal. Fiquei arrasada. Pra mim, isso é desonestidade. Por que não abriu logo o jogo? Não teríamos perdido tempo, envidado tantos esforços e criado tantas expectativas. Ainda não consigo aceitar que as pessoas são assim!

O bom julgador por si julga os outros.

Eu sou uma idiota. Sou mesmo. Deixo pessoas pequenas e mesquinhas me atingirem e tirarem a minha paz. Odeio briga, odeio mesquinharia, odeio falta de educação. E tive tudo isso logo pela manhã com alguém que diz ser família. Família o caralho, pronto falei!

O pior é que eu quero resolver o problema e a pessoa ainda dificulta. Faz parte do caráter de gente pequena e mesquinha. E isso vai impedindo a minha vontade imediata de deletar de se realizar, porque gente pequena e mesquinha gosta mesmo é de infernizar a vida dos outros.

xô satanás!

Então, ontem acordei na madrugada parecendo que tinha tomado uma surra, uma pressão nos ouvidos que dá uma leve tontura que eu suponho parecer com labirintite, dor de cabeça forte, mal estar... Com muito custo consegui dormir novamente. Marido sentiu a mesma coisa em proporções bem menores. Depois de alguma relutância resolvi ir ao médico, já que o hospital é aqui bem perto de casa. Depois de 1h de espera, o diagnóstico de sempre: virose!
Segundo o doctor pode ser influenza, dengue ou algum outro vírus. Só depois de 48h, se houver uma piora dos sintomas, pode-se chegar a uma conclusão através de exame de sangue.
Então desde ontem estou eu aqui da cama pro sofá, do sofá pra cama, saco!

No meio do caminho tinha um bicho

Pois então. Eu devia ter retomado a minha rotina essa semana. E devia ter estudado. E devia ter feitos outras coisas também. Mas eis que apareceu um bicho no meio do caminho. Um tal de um bicho geográfico que eu não conhecia e que acabou com a minha semana.
Hoje estou um pouco melhorzinha e posso dizer que não foi nada agradável passar uma semana literalmente de pernas pro ar...

no indo e vindo infinito...

não sei se falei recentemente aqui sobre a lei do retorno... eu sempre procurei não fazer mal a ninguém e, na medida do possível, fazer sempre o bem e de coração aberto. as decepções algumas vezes me deixaram descrente, mas não abro mão daquela comunidade do orkut: "eu ainda acredito nas pessoas" e foi superando a descrença que vi que o retorno sempre vem: mas nunca das mesmas mãos. como no filme "coisas que perdemos pelo caminho" tenho aprendido a aceitar o bem, pois sempre que o ofertei foi de coração e acredito que é esse mesmo bem que venho recebendo de volta...
pessoas mesquinhas e levianas ainda existem e sempre vão existir, fazer o que?? acreditar na bendita lei do retorno!!!!

acho que vai sair sem sentido...

me deu vontade de escrever hoje. acho que estou meio triste. voltei a tomar o remédio, mas acho que ele não faz muito efeito sobre a minha tpm. ontem fiquei triste porque cheguei lá e não vi a foto. achei que fosse por causa do happy hour. segurei. depois não aguentei e perguntei. ele negou, mas eu fiquei triste. depois, como sempre, fiz piada com o assunto. ele não gostou. eu pedi desculpas. mas a verdade é que não engoli muito essa história. ou não digeri, sei lá.

depois hoje a chateação com outra coisa. é uma coisa pequena, mas às vezes coisas pequenas mexem muito comigo. não queria me deixar envolver por bobagens. eu tento, mas não consigo. ele me deu um toque ontem, vou pensar seriamente no assunto...

outra coisa que me corrói é essa letargia que me impede de estudar. eu olho pros livros, penso como é importante, mas não consigo. não tenho vontade. só tenho vontade de fazer coisas que me tragam prazer. mas no momento tô precisando ter vontade de fazer coisas que tragam dinheiro. saco!

across the atlantic

se alegrar com as alegrias, se entristecer com as tristezas... alheias
acho que o nome disso é amor
e hoje eu fiquei aqui pensando em você, liu... no seu natal de luz se transformar num natal acho que nunca antes imaginado...
queria estar aí perto pra te dar um abraço
manda seu endereço?

e chora sem ninguém saber por que...

Instabilidade não é uma característica da minha personalidade. Mas às vezes me sinto triste, vulnerável e de mau humor. E acreditem: não é TPM.
Não sei se foi ontem que começou, mas durou hoje o dia inteiro (e ainda perdura...). Ontem fui chamada à atenção e isso é uma coisa que me incomoda muito, acho que é porque costumo ser muito certinha e obediente às regras. Nossa, fiquei super triste e na mesma hora quis ir embora do lugar. Discretamente, numa boa, mas não me senti mais à vontade...
Aí hoje isso: irritadiça, chorosa e carente...
Tem um chocolate aí?

coisas de mim

No semestre passado comecei a cogitar mais seriamente a idéia de me inscrever no mestrado. Sempre quis ensinar e cheguei à conclusão de que poderia inverter a ordem das coisas ou quem sabe até levar tudo junto: o concurso e a carreira acadêmica. No dia que olhei o site era véspera do encerramento das inscrições. Resolvi, então, que faria isso no segundo semestre, o que deveria ocorrer mais ou menos em novembro...

Segunda-feira da semana passada resolvi dar uma sondada no site pra ver se já tinha alguma informação e qual não foi a minha surpresa ao saber que novamente já era véspera do encerramento das inscrições. Com o apoio da minha amiga Lia, resolvi meter as caras e tentar fazer o projeto. Fiquei até 3 da manhã. Faltavam apenas 2 páginas. Na manhã seguinte não havia mais nada. Eu havia salvo tudo na pasta temporária e o arquivo se perdeu. Não teve jeito. Foi um chororô só. Mais uma vez ficou pro semestre seguinte...

Em compensação resolvi sair do marasmo e da letargia que estavam me dominando e me matriculei novamente num cursinho. Desta vez de manhã. Desta vez perto de casa. Pelo menos tô estudando, acompanhando as aulas sem deixar coisa pendente. 2008 vem aí e com fé em Deus vai ser O ANO DA MINHA VIDA!

tristinha

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Por mais que a gente sempre se prepare para a pior hipótese, não dá pra evitar o luto pelo lampejo de esperança...

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Éramos dez...

Esse mês partem mais duas. E ficam apenas seis. Eu sei que na vida a gente acaba se acostumando com tudo, inclusive com a ausência, mas não existe partida indolor - seja ela definitiva, por tempo indeterminado ou com data certa pra voltar.
Quem vai embora, geralmente vai em busca de algo melhor e, assim, nosso choro de saudade pode parecer meio egoísta, mas somos humanos e, portanto, cheios de falhas - isso nos permite sermos egoístas vez ou outra...
Mas passa logo. E a torcida dá lugar a tristeza e as novas formas de contato logo se transformam em motivo de alegria.

Assim sendo, amigas queridas, vão com fé, que ela não costuma "faiar"!

chateada e com vitimite

Eu não gosto de me fazer de vítima, mas às vezes é inevitável:

por que pra mim tudo é mais difícil????

Logo eu, que sou toda certinha, que gosto de fazer as coisas direito...

Semana passada chorei no colo de Beto desejando que a vida fosse mais fácil. Mas não adianta chorar porque não é. E nem será porque se está chorando. Aliás, chorar só piora tudo, mas não sei ser diferente - às vezes explodo e pronto.
E nessa de choro e angústia vem o medo. Tenho medo de ficar doente. Paranóica, depressiva, em pânico, sei lá! Sempre achei que fosse muito forte e que esse tipo de coisa fosse incapaz de me atingir, mas outro dia quase tive uma crise só de pensar o trânsito que ía enfrentar e tive vontade de voltar pra casa. Fico com medo de sentir essas maluquices, mas às vezes também penso se o medo de vir a sentir, ou seja, o medo de ter medo já não é uma maluquice.
Não gosto de ser paranóica, dramática ou coisa do gênero, mas às vezes preciso me permitir agir assim. O auto-controle às vezes me sufoca.
Tenho vontade de chutar o balde, mas o senso de responsabilidade não permite. É uma pena ter a audácia podada, mas quanto a isso também não consigo ser diferente. Pelo menos por enquanto. E que seja apenas por enquanto.

"Vamos fugir desse lugar, baby
Vamos fugir
Pra onde que que você vá, que você me carregue..."

la nuit

A noite me tem sido muito cruel
seja pela lua que aparece em todas as suas formas,
pelas estrelas que pulverizam lembranças ou
pela brisa suave e o relógio que me diz que são dez horas.
Meu relógio biológico briga com o emocional:
a noite chega e a dor acorda.
De manhã quando desperto, chego até a esquecer que ela existe...
apenas pelo breve instante que dura o dia.