segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Por indicação de uma pessoa que me é muito querida, estou lendo "O Futuro da Humanidade". Não é nenhuma obra prima da literatura. Ao contrário, é demasiado óbvio e clichê em diversos momentos, mas, de qualquer forma, tem um grande mérito: fazer o leitor para para refletir em algum momento. Não acabei ainda, mas, não pude deixar de me surpreender com a seguinte teoria:

"O conceito de suicídio precisa ser corrigido na psiquiatria e na sociedade em geral. A consciência do fim da existência é sempre uma manifestação da própria existência. Toda idéia de morte é uma homenagem à vida, pois só a vida pensa. A idéia de morte não é a atitude onipotente do ser humano traçando seu destino, mas uma atitude desesperada de tentar destruir o drama emocional que ele não conseguiu superar. Assim, não existe idéia pura de suicídio. Toda vez que uma pessoa pensa em se matar, ela não leva em consideração a consciência do nada existencial. Seu pensamento é uma reação, não para eliminar sua vida, mas para decepar sua dor. A tentativa de suicídio, portanto, revela não o desejo de morrer, mas uma fome desesperada de viver." (Cury, Augusto. O Futuro da Humanidade: A Saga de Marco Polo)

Tenho que confessar que nunca havia pensado nisso ou ouvido nada parecido, mas não pude deixar de ser seduzida pela argumentação. Nunca tive pena de suicidas, sempre os achei egoístas, pois acabando com a própria vida põem-se à frente daqueles que amam e que os amam, mas agora acho que vou rever um pouco meus conceitos...

2 comentários:

  1. Taí... eu também nunca havia pensado dessa forma... Mas um (pre)conceito pra reavaliar... tsc tsc...

    Se vier por aqui vamos tentar nos encontrar... Adorarei lhe conhecer...

    Beijocas...

    Guida

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  2. Passei pra desejar um ano FELIZ e NOVO pra você. :-)
    Um beijo!

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