"A experiência não tem valor ético. É somente o nome que os homens dão a seus erros. Os moralistas a apreciam, de ordinário, como uma forma de aviso; reclamaram para ela uma eficácia ética na formação dos caracteres; elogiam-na como qualquer coisa que nos ensinasse o que cumpre fazer-se e o que convém evitar-se. Não existe, porém, poder algum ativo na experiência. Ela é uma coisinha móvel como a própria consciência. Tudo quanto está verdadeiramente demonstrado é que o nosso futuro poderá ser o que foi o nosso passado e que o pecado, em que uma vez caímos com desgosto, nós o cometeremos ainda muitas vezes, e com prazer."
Lorde Henry em "O Retrato de Dorian Grey", de Oscar Wilde.
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