terça-feira, 18 de agosto de 2009

Porque eu sei que a falsidade não vigora...

Quando eu trabalhava no banco, eu aprendi que falsidade às vezes recebe o nome de "ser político". Achava aquilo um absurdo! Hoje, mais madura, vejo que, infelizmente, algumas vezes essa é a regra do jogo e temos que vestir a carapuça em nome da boa convivência. É tudo uma questão de saber dizer o que algumas pessoas querem ouvir.

Eu assumo: em alguns momentos sou política! Quer ver o melhor terreno para isso? Família! Não o núcleo familiar, mas a família lato sensu, aquela mais abrangente que inclui pessoas que nem sempre você gosta, mas atura e aí todo mundo fica feliz. É, porque às vezes a gente atura pra não causar uma comoção maior, uma polêmica ou até mesmo magoar uma terceira pessoa que não tem nada a ver com o caso.

Hoje, acho que ser "política" é adotar aquela falsidade momentânea com alguém que você sabe que não pode confiar, abrir aquele sorriso amarelo, fazer um elogio não tão sincero apenas para ser agradável e fazer aquela pessoa acreditar que você não sabe quem ela é de verdade.

Mas, epa! Pelas regras da "boa política" é absolutamente proibido se fazer de amigo, puxar o tapete e coisas do gênero... isso aí já tem outro nome: mau caratismo!

3 comentários:

  1. Tem uma promoçãozinha no blog, participe
    bjs

    boa semana

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  2. Posso assinar aó embaixo?
    bjsss

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  3. Olha, tinha um pessoa na minha família 'lato sensu' que simplesmente não tinha como evitar... Detestava a pessoa, mas... Fazer o quê? Um dia decidi dar o braço a torcer e entendê-la melhor. Sabe o que aconteceu? Hoje adoro conversar com ela. kkkkkkkk Entendo muito melhor suas razões para ser como é. Acho que a vida é isso: dar o braço a torcer, tentar entender, desvendar... O bom advogado faz isso, né?

    bjocas
    ;)

    Pra ficar na Bahia... Ontem assisti a uma das melhores palestras nessa vidinha... a de Pablo Stolze!

    bjusss

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