As pessoas fazem muito terrorismo em relação a Buenos Aires. A todo instante andávamos tranquilos nas ruas. Uma vez ou outra levávamos alguns sustos, muito mais pelo que nos falaram do que por qualquer iminência de perigo.
O bairro turístico mais mal falado é o La Boca. Segundo os alarmistas, lá todo cuidado é pouco! Pegamos o táxi e chegamos na adorável esquina na qual começa a rua que tem jeito de cenário de programa infantil (dos legais, tipo o sítio!!). Mesmo quem não conhece Buenos Aires já viu a foto de alguém sob uma placa "Caminito Tango". Isso nada mais é do que a placa de uma loja que fica bem nessa famosa esquina.
O Caminito é muuuuito gracioso. Ele fica quase à margem do Rio da Prata, por isso lá venta muito e passamos bastante frio. É um lugar essencialmente turístico, o que não faz dele um lugar que não seja divertido. É tudo muito colorido e alegre. Há várias lojinhas de souvenirs e se ouve tango por todos os lados. Lá também é o lugar onde mais se vê o fileteado. Fileteado é justamente a técnica de pintura de placas típica da Argentina, um trabalho muito lindo. Na verdade, eu li que isso é uma herança italiana, mas como eu nunca fui à Itália, não sei se isso é comum por lá.
É lá também que se tiram aquelas famosas fotos em poses de dançarinos de tangos. Pode-se fazer isso com pessoas que estão lá pra isso ou enfiando a cabeça naqueles desenhos - eu e Beto escolhemos a segunda opção. Como nada é de graça, para isso lá se foram 5 pesos.
Ficamos passeando por ali com aquela turistada toda e depois seguimos 1 quadra e meia adiante para conhecer a Bombonera, o famoso estádio do Boca Juniors. Os caras são muito espertos! Criaram um museus da paixão boquense (no qual nós não entramos), uma loja com objetos caríssimos do Boca e um tour pelo estádio que pode ser guiado ou não de acordo com o que você paga. Escolhemos um tour guiado a 14 pesos a cabeça.
O estádio, simplesmente por ser estádio, não tem nada demais, apenas alguns aspectos interessantes. Um deles é que em meio a 50 mil lugares, os torcedores do time visitante só têm direito a mil (eu acho que cabe um pouco mais, mas isso eu verifiquei em outra oportunidade...). Outro é que a platéia especial deles fica praticamente em cima do treinador e do banco de reservas (acho isso impensável por aqui...). Do outro lado, as cadeiras também ficam quase no mesmo nível do campo e em vez de alambrado o que existe é -pasmem- um vidro!!! Outra coisa é que o comprimento dos assentos é mínimo de forma que o estádio é assustadoramente íngreme!!
Saindo de La Boca, fizemos o que não se deve fazer em Buenos Aires: pegar um táxi que não seja rádio-taxi. Ele ficou dando voltas e voltas pra nos levar a San Telmo, o bairro vizinho.
Em San Telmo, aos domingos, ocorre uma feirinha de antiguidades. Mas achamos tudo uma velharia sem graça e resolvemos ir embora.
O bairro turístico mais mal falado é o La Boca. Segundo os alarmistas, lá todo cuidado é pouco! Pegamos o táxi e chegamos na adorável esquina na qual começa a rua que tem jeito de cenário de programa infantil (dos legais, tipo o sítio!!). Mesmo quem não conhece Buenos Aires já viu a foto de alguém sob uma placa "Caminito Tango". Isso nada mais é do que a placa de uma loja que fica bem nessa famosa esquina.
O Caminito é muuuuito gracioso. Ele fica quase à margem do Rio da Prata, por isso lá venta muito e passamos bastante frio. É um lugar essencialmente turístico, o que não faz dele um lugar que não seja divertido. É tudo muito colorido e alegre. Há várias lojinhas de souvenirs e se ouve tango por todos os lados. Lá também é o lugar onde mais se vê o fileteado. Fileteado é justamente a técnica de pintura de placas típica da Argentina, um trabalho muito lindo. Na verdade, eu li que isso é uma herança italiana, mas como eu nunca fui à Itália, não sei se isso é comum por lá.
É lá também que se tiram aquelas famosas fotos em poses de dançarinos de tangos. Pode-se fazer isso com pessoas que estão lá pra isso ou enfiando a cabeça naqueles desenhos - eu e Beto escolhemos a segunda opção. Como nada é de graça, para isso lá se foram 5 pesos.
Ficamos passeando por ali com aquela turistada toda e depois seguimos 1 quadra e meia adiante para conhecer a Bombonera, o famoso estádio do Boca Juniors. Os caras são muito espertos! Criaram um museus da paixão boquense (no qual nós não entramos), uma loja com objetos caríssimos do Boca e um tour pelo estádio que pode ser guiado ou não de acordo com o que você paga. Escolhemos um tour guiado a 14 pesos a cabeça.
O estádio, simplesmente por ser estádio, não tem nada demais, apenas alguns aspectos interessantes. Um deles é que em meio a 50 mil lugares, os torcedores do time visitante só têm direito a mil (eu acho que cabe um pouco mais, mas isso eu verifiquei em outra oportunidade...). Outro é que a platéia especial deles fica praticamente em cima do treinador e do banco de reservas (acho isso impensável por aqui...). Do outro lado, as cadeiras também ficam quase no mesmo nível do campo e em vez de alambrado o que existe é -pasmem- um vidro!!! Outra coisa é que o comprimento dos assentos é mínimo de forma que o estádio é assustadoramente íngreme!!
Saindo de La Boca, fizemos o que não se deve fazer em Buenos Aires: pegar um táxi que não seja rádio-taxi. Ele ficou dando voltas e voltas pra nos levar a San Telmo, o bairro vizinho.
Em San Telmo, aos domingos, ocorre uma feirinha de antiguidades. Mas achamos tudo uma velharia sem graça e resolvemos ir embora.