terça-feira, 6 de junho de 2006

Semana passada chorei no colo de Beto desejando que a vida fosse mais fácil. Mas não adianta chorar porque não é. E nem será porque se está chorando. Aliás, chorar só piora tudo, mas não sei ser diferente - às vezes explodo e pronto.
E nessa de choro e angústia vem o medo. Tenho medo de ficar doente. Paranóica, depressiva, em pânico, sei lá! Sempre achei que fosse muito forte e que esse tipo de coisa fosse incapaz de me atingir, mas outro dia quase tive uma crise só de pensar o trânsito que ía enfrentar e tive vontade de voltar pra casa. Fico com medo de sentir essas maluquices, mas às vezes também penso se o medo de vir a sentir, ou seja, o medo de ter medo já não é uma maluquice.
Não gosto de ser paranóica, dramática ou coisa do gênero, mas às vezes preciso me permitir agir assim. O auto-controle às vezes me sufoca.
Tenho vontade de chutar o balde, mas o senso de responsabilidade não permite. É uma pena ter a audácia podada, mas quanto a isso também não consigo ser diferente. Pelo menos por enquanto. E que seja apenas por enquanto.

"Vamos fugir desse lugar, baby
Vamos fugir
Pra onde que que você vá, que você me carregue..."

3 comentários:

  1. Migona, eu tb tenho um colinho pra vc chorar. Quando precisar desabafar e esquecer do mundo, me liga. Lembre-se que amor de amiga é diferente do amor de namorado. Eles não são substituíveis, vc precisa dos dois. Conte comigo sempre! Bjs

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  2. Migona, eu tb tenho um colinho pra vc chorar. Quando precisar desabafar e esquecer do mundo, me liga. Lembre-se que amor de amiga é diferente do amor de namorado. Eles não são substituíveis, vc precisa dos dois. Conte comigo sempre! Bjs

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  3. Pá,
    é por isso mesmo, por você ser tão dona de si e responsável, que a gente acaba deixando quieto, mas saiba que ando sempre ligada em você, estou na área, ok? Fico curiosa pra saber que inferno astral foi esse, tudo que rola, que lhe amanhece, adormece e tira o sono.
    Curta o São João, ok?
    beijos muitos
    Liazinha.

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