domingo, 6 de novembro de 2005

Cidade Baixa

Não tenho tido muito sobre o que escrever ultimamente... As coisas andam muito bem no plano amoroso e não tão bem no plano estudioso. Assim vou levando sem muitas novidades :P
Ontem fui assistir ao filme "Cidade Baixa", que nos outdoors da cidade aparece reverenciado: "o cinema baiano voltou a Cannes". Apesar do título, eu não tinha nem idéia de quão baiano era o filme.
O filme. "Deco e Naldinho ganham a vida fazendo fretes e aplicando golpes a bordo de um barco. Quando conhecem a stripper Karinna, os dois se apaixonam por ela e iniciam uma vida a três. Ciúmes desgastam a relação, e os três se separam, mas não conseguem ficar sozinhos. Eles se reaproximam e se deparam com um caminho sem volta."
Uma história contada de forma muito forte, contundente. Tem a cidade baixa apenas como pano de fundo. É no trabalho dos atores que está a Bahia - por sinal, que trabalho!! Os atores estão todos muito bem.
Como eu disse, o filme é forte. Chega a ser pesado (não quero ser moralista mas ainda fico constrangida com certas cenas...). Hoje conversei com minha amiga Lia e ela me indicou o site. Foi bom acessá-lo porque, apesar de tudo, fico triste de ver que o Brasil que ganha destaque lá fora (no caso, em Cannes) ainda é o Brasil da pobreza, violência, prostituição etc. No site
Cidade Baixa o Filme o diretor mostra que tudo isso foi apenas pano de fundo para uma história. Uma boa história.
Pesquisar um pouco mais me fez pensar mais sobre o filme, olhar com outros olhos e até gostar mais dele. Esquecer o panfletarismo a que estamos acostumados e que nos leva às pré-noções.

Bom filme. Ótimos atores. Lindas imagens de Salvador. Viva o cinema baiano!!!





P.S. Pra quem quer uma opinião mais elaborada, sugiro o texto de Ana Camila.

Um comentário:

  1. Que legal, Pá! Por Adê ter feito parte do filme, acabamos sabendo de alguns detalhes de alcova, a gente acaba tendo uma relação diferente com a obra... mas a gente ainda conversa mais.
    beijos,
    Liazinha.
    Esse poema do Drummond verdadeiro é fofíssimo!

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